terça-feira, 17 de agosto de 2010
Bate papo literário sobre as obras de Monteiro Lobato e Dulce Auriemo
Alunos repórteres da Imprensa Jovem, do Programa Nas Ondas do Rádio, da Rede Municipal de Ensino de São Paulo colheram informações sobre a vida e obra de Monteiro Lobato, um dos homenageados da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Conferimos com os educadores presentes na Bienal que ao resgatar obras de Monteiro Lobato e outros autores através do livro impresso pode-se reforçar o lúdico. “Pois, neste mundo que
é quase todo virtual, as crianças poderão exercitar mais a imaginação, interpretando suas leituras e dando espaço ao mundo da fantasia”, afirmam os educadores. As crianças procuraram saber mais sobre o perfil dos personagens e suas histórias, buscando identificá-las ao seu cotidiano. A proposta da visita a Bienal foi desenvolver um vídeo pelas próprias crianças, destacando a influência da obra de Monteiro Lobato em suas vidas. Os alunos lembraram que Monteiro Lobato além de escrever o Sítio do Pica-Pau amarelo também criou a indústria do livro no Brasil, ajudou em campanhas como “O petróleo é nosso”, saneamento e na criação da indústria siderúrgica. Em “O Sitio do Pica-pau amarelo, principal obra, segundo os alunos, ”o autor mostrou sua confiança na nossa inteligência e soube muito bem empregar o humor, a originalidade, nos surpreendendo através de um diálogo repleto de ações, tudo aquilo que gostamos”. No entender dos professores, escritor criou um universo mágico habitado por personagens que povoam a imaginação de muitos brasileiros, tanto crianças como adultos, como a boneca de pano Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia, Saci e Marquês de Rabicó.
Outra entrevista foi realizada com a escritora de obras infantis e compositora Dulce Auriemo. A escritora, que já participou de outras Bienais como editora, participa pela primeira vez como autora e conta aos alunos como ocorreu esta sua experiência. Pois, na noite em que descobriu que sua filha estava grávida, sonhou que seria avó de um bebê do sexo masculino. A partir deste momento começou a compor música e a escrever livros. Ao nascer seu neto, um menino, Dulce Auriemo dedicou todas suas composições musicais e seus livros para as crianças.
A aluna entrevistadora Anna Paula Viera Lima, da Emef Dias Gomes, perguntou o que a autora acha dos livros digitais. Para Dulce é bom continuar com os livros impressos ao invés dos digitais, porque é a criança poderá manusear página por página do livro impresso, o que a torna mais próxima e intima da estória que leu. “O livro no papel incentiva mais as crianças a lerem”, afirma a autora.
Um dos seus livros é Makiko e Tatuiuiú - Guardiões da Natureza. A história tem como objetivo despertar desde cedo nas crianças a preocupação com a preservação da natureza e do meio ambiente.
Anna Paula Viera Lima – EMEF Dias Gomes
Cinegrafista: Marcel Emerson dos Santos Westefelder – EMEF Saturnino Pereira
Renata Bezerra Rodrigues – EMEF Saturnino Pereira
e Andressa dos Santos da EMEF Anna Lamberga Zéglio
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