terça-feira, 16 de setembro de 2014

XIX Trapalhadas do Zacaria

Na ultima semana de agosto, aconteceu a semana das Trapalhadas.

Já foram 19 anos de muitas atividades e oficinas, envolvendo alunos de todos os períodos, vários trabalhos e muitas dinâmicas.

Tivemos diversas oficinas como, por exemplo, Culinária, Tapete com grampo, Criando com EVA, Horta vertical, Cinema, Dança de salão e muitas outras, onde os alunos gostaram muito, aprenderam novas técnicas e se divertiram.




No encerramento da XIX Trapalhadas tivemos a apresentação da Banda Marcial, com a regência do Professor e Maestro Moises, onde os alunos da banda receberam as medalhas do festival de bandas e fanfarras.
Também aconteceram as apresentações da Ginástica Rítmica, Teatro e todas às produções das oficinas.






Um pouco da história das Trapalhadas


Ao escolher a EMEF. Mauro Faccio Gonçalves – Zacaria como seu local de trabalho, Coordenadora Pedagógica pôs-se a pensar no que poderia fazer de diferente na escola já que o patrono era o Trapalhão Zacaria. Ocorreu-lhe a realização das Trapalhadas do Zacaria. Um dia, informalmente, comentou sobre esta lembrança com alguns professores que acharam a ideia interessante. Parecia que tudo ficaria assim, como uma lembrança de uma ideia interessante, nada mais que um sonho.

Ao terminar o primeiro semestre de 1996, as mesmas professoras indagaram à Coordenadora se não iam realizar as Trapalhadas. Diante do inédito da pergunta, a resposta veio como um convite para começarem a pensar no que poderia ser a “SEMANA DAS TRAPALHADAS DO ZACARIA”.

Assim nasceram as trapalhadas que, neste ano de 2014, se constituiu nas “Trapalhadas ano - XIX”. Sem dúvida, um evento que merece ser considerada com mais atenção no cotidiano da escola Zacaria.

Apesar de tudo e de todos, pode-se dizer que se constitui no projeto mais antigo e duradouro da escola, e que a cada ano se veste com novas roupagens e mais desafiante se torna.

Desde o seu surgimento, as Trapalhadas foram pensadas como um período em que as atividades rotineiras deveriam ceder espaço para outras atividades e eventos que permitissem desenvolver a criatividade e a autonomia de alunos e professores ao mesmo tempo em que permitiriam enriquecer a experiência curricular como um todo. Ou seja, desde a proposta inicial tem se caracterizado como uma interrupção no trabalho rotineiro, o que acarreta mudança de hábitos e necessidade redobrada de paciência e disponibilidade para lidar com a desorganização (real ou aparente) e o inesperado.

O primeiro esboço das Trapalhadas incluiu a realização de oficinas variadas, oferecidas pelos próprios professores e professoras e de livre escolha de alunos e alunas, como também projeção de filmes, gincanas, torneios esportivos, etc...

A realização das oficinas, desde as “Trapalhadas, ano I”, embora gere um clima de tumulto e descontrole quanto à movimentação dos alunos pelo espaço da escola e, por isso mesmo de apreensão e angústia, tem se constituído na atividade central das Trapalhadas, é sua marca maior.

Os alunos mais antigos falam com prazer das oficinas de que já participaram e aguardam com ansiedade o que lhes será oferecido na próxima Semana das Trapalhadas. Os professores e professoras, por outro lado, “curtem” pensar sobre a oficina que irão oferecer no ano seguinte. 

Enfim, não há como negar a alegria de todos pelas descobertas que fazem, pelo prazer de criar e inventar coisas novas, pela felicidade de conhecer e conviver com outras pessoas (sejam elas colegas de outras turmas ou professores) e pelos vínculos novos que se criam. É um período onde se vive de fato a concepção de currículo como a totalidade das experiências vividas na escola. Como as trapalhadas surgiram como uma simples proposta de algo que poderia ser interessante e, no seu acontecer, foram descortinando aspectos muito instigantes a ponto de serem muito apreciadas e valorizadas seja pelos alunos e alunas, professores e professoras, mas também pelas famílias, convém que se busque registrá-la para que se revele em todo seu potencial de aprendizagem e desenvolvimento para todos os envolvidos, como um verdadeiro projeto.



Cobertura: Imprensa Jovem do Zaca

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