Banquete dos deuses Conversa com Daniel Munduruku
Na quarta – feira dia 20/04, os alunos da imprensa jovem da EMEF Mario Fittipaldi foram para o SESC Campo Limpo, participar de uma palestra, com o escritor Daniel Munduruku.
Os alunos da imprensa jovem fizeram algumas perguntas, para poder saber das suas vivencias:
1. Aluna Repórter Tamires: De onde você tira ideia para fazer seus livros?
Daniel: Minhas ideias nascem em qualquer lugar, em qualquer situação, de acordo com minhas observações, um evento como esse me permite ter ideias novas.
2. Aluna Repórter Mirela: Ouve algum tipo de preconceito no inicio da sua carreira?
Daniel: Eu não sei se houve preconceito, eu acho que as pessoas estranham muito os indígenas, eu não achava que as pessoas ficavam assustavas, mas as pessoas estranhavam, porque eu era do jeito que eu era, eu sou do jeito que sou, e talvez seja por isso que eu comecei a escrever, para que as pessoas vejam que somos diferentes, mas não somos ET.
3. Aluno Repórter Augusto: O que levou você a morar na cidade grande?
Daniel: Eu era muito curioso e a curiosidade foi me levando a querer saber mais, aprende mais, tinha pessoas da cidade grande que iam a minha tribo e me deixavam mais curioso, querendo saber mais, isso me levou a querer estudar, fazer faculdade, subir os degraus do conhecimento, talvez isso não fosse possível, eu estar aqui se eu tivesse me acomodado aquela vida, achar que esta tudo certo pra resolver as coisas.
Foi uma experiência gratificante, poder entrevistar Daniel Munduruku, e escutar suas ideias, e saber que mesmo no século XXI muitas pessoas continuam sofrendo preconceito, e os indígenas não estão muito longe disso, e devemos lutar para conseguir mudar, e um bom jeito disso é tendo eventos como esse.
Alunos Reportes: Mirela, Augusto e Tamires 9ªB
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Entrevistando o Daniel Munduruku |
No dia 20/04/2016, nós realizamos a nossa primeira entrevista, fomos ao SESC CAMPO LIMPO, entrevistar o educador e escritor indígena DANIEL MUNDURUKU. Neste dia descobrimos os preconceitos de ser índio, e a dificuldade de ser índio na cidade, mais apesar de tudo eles continuam seguindo em frente.
No SESC CAMPO LIMPO entrevistamos vários índios, que nos contou um pouco de suas dificuldades e preconceitos. Tinham muitos índios jogando xadrez, dançando, tocando violão, violino e fumando cachimbo. E falou que o Brasil não reconhecem os índios, também falou sobre o racismo que eles passam nas ruas , nos ônibus e metro, as pessoas olham com diferenças.
Teve uma palestra que começou as 20hs00, onde ele contou o que acontece sobre sua vida cotidiana entre outros índios, no finalzinho da palestra teve uma dança indígena onde todos os índios dançaram 3 músicas indígenas e no final só os homens “Indígenas” cantaram um RAP.
Repórteres Mirins: Laura, Larissa, João Vitor, Evellyn, Cynthia e Vanessa. EMEF Mario Fittipaldi / imprensa jovem